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[FILLER] O Surgimento da Justiça Paterna

Chopinha

Soldado

Ter Ago 06, 2024 9:31 pm

[FILLER] O Surgimento da Justiça Paterna MSqTOEL


Era manhã. Com toda certeza. Attila nunca esqueceria disso, era o mesmo horário que o mesmo se levantava todos os dias para trabalhar junto aos seus pais. A profissão? Naquela situação, nenhum ser vivo sequer tinha profissão, apenas faziam o que era necessário, ou o que sobrava. Essa era a lei de sobrevivência daquela região.

— Filho, já está acordado? — questionou com uma voz suave, sua carinhosa mãe.

Judith Evangeline Ironfirst Shieldguard. Parecia como um código secreto, mas era o nome daquela guerreira mulher que ocupava o papel de matriarca de sua família. Uma das mulheres da família Ironfirst. Outrora uma família de negociantes, esse nome não seria estranho para os mais antigos da ilha. Os problemas com os avanços tecnológicos, tanto quanto com a corrupção que assolava aquele território, foram os motivos da queda dessa tradicional família no mais profundo limbo da região.

— Onde está esse garoto? — se questionou, até em alto tom, ao notar que Attila não estava no seu "quarto".

A madura mulher então vagou pelos cômodos daquele casebre o qual moravam — onde o mesmo nem tão grande a esse ponto era — em busca de seu amado filho, porém, nada havia sido encontrado. Logo o misto de sentimentos entre a procura de seu garoto com a preocupação de não perder a hora para trabalhar. Seu coração começava a palpitar num ritmo mais acelerado, tal quanto o suor que começava a ser expelido por sua pele num volume maior que o normal. Essa inquietude poderia ter tomado todo o interior da humilde mulher, porém, sue coração logo era acalentado pelas palavras de apreço que já estava acostumada a ouvir.

— Bom dia minha mãe! — gracejou Attila, chegando com um enorme tronco de madeira nos ombros. — Pulou da cama hoje? Cuidado para não perder horas de sono se motivo, certo? O grandalhão se abaixou ao ponto que alcançasse a testa de sua matriarca e com um beijo simples na região, tentou tranquilizá-la. No fundo ele sabia que a preocupação daquela mãe tinha motivos e o culpado era ele mesmo. — Acordei mais cedo porque... — em meio a uma troca de roupas, o grandalhão não tinha tempo a perder, e num misto de atividade, ele já comia, ao mesmo tempo que trocava de roupas e se preparava para o próximo emprego. — ... Consegui um empego extra. Carreguei alguns troncos de árvore para o senhor Rosseveld!

Nesse instante, Evangeline conseguia ver o corpo do seu filho, mais precisamente suas costas e ombros, totalmente machucados, talvez pelo desgaste dessa atividade, ou até o acúmulo de trabalho pesado que o mesmo havia feito durante os últimos anos — isso não importava para ela, sua preocupação era sentir-se culpada pelo seu garoto ter que fazer isso para sustentar a casa. Era de tamanha impotência para a cuidadora daquele lar.

— O que está a pensar, minha mãe? — questionou Attila, se aproximando de sua progenitora. Se abaixando um pouco, ele tentou olhar no fundo dos olhos dela. — Não fique assim, todos estamos unidos nisso. Somos uma família, certo? Família se une e enfrenta as adversidades. Juntos somos um só! A grave foz do homem conseguiu chegar ao blindado coração de sua mãe, que sem controlar-se, não conseguiu impedir que algumas lágrimas escorressem pelo seu rosto, tomado de tamanha emoção. — Não se preocupe também, vai chegar o dia que serei um marinheiro honrado e pagarei todas as despesas dessa casa, quer dizer — olhando para o lado, ele se entristeceu um pouco, antes de voltar a se animar. — Dessa casa não, de outro palacete, como a senhora e meu pai merecem, todo mundo mercê. Certo? Então vamos se animas, aguentar mais um pouco, esse dia logo chegará!

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Chopinha


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