Gold Ragnar
Ragnar
Pirata
Ragnar é um jovem gigante que aparenta uma feição jovial e um tônus incrível em cada fibra de si, material ou abstrata. Tem um corpo proporcional, mas numa escala muito maior de cerca de doze metros de altura, com seis toneladas muito bem distribuídas em músculos bem separados e condicionados. Sua beleza contrasta de maneira inversamente proporcional à sua personalidade e modos selvagens. As suas vestes denotam ainda mais isso, tendo como padrão um saiote de palha por sobre uma calça larga escura e sandálias de madeira e couro, e o mais notável em sua aparência: uma cabeça de javali que usa como máscara ou chapéu a maior parte do tempo guardando sua identidade para a maioria das pessoas comuns ou àquelas ainda não tão confiáveis. Recentemente tem usado Kimonos ou capas com túnicas, e até mesmo vestes típicas de um guerreiro de Elbaf para se misturar melhor em meio às pessoas, se sentindo mais humano ou simplesmente para se disfarçar. Seu cabelo é longo e escorre até o pescoço de uma forma natural, guardando a cor preta com mechas azuis, com uma franja que desce quase até a altura dos seus olhos, tão verdejantes quanto a relva fina e vívida após os primeiros raios da manhã.
- Nascimento:
- Há trinta e três anos, uma portentosa e célere embarcação Viking, conhecida como Draakar, singrava os mares traiçoeiros e desafiadores da Grand Line, em algum lugar no Paraíso. Nele tripulava um bando de enormes gigantes vindo das longínquas e míticas terras de Elbaf. Aquele grupo ousou ir mais longe como nenhum outro em busca de novos e maiores espólios naquela campanha, saqueando ilhas por onde passavam e atraindo a atenção da Marinha sob o rastro de incidentes que deixavam mar a fora em cada ilha. Ali, naquele ambiente hostil, onde as grandes velas hasteadas tremulavam sob o austero sopro dos ventos e a luz do sol brilhava como nunca, começava a vida e história de Ragnar, que há dois anos nascera naquele mesmo convés, quando sua mãe em dores de parto deu à luz um enorme e lindo bebê.
Desde então aquele navio aportava e tomava pequenos territórios por períodos de tempo, até que a Marinha chegasse novamente em seu encalço. Isso se repetiu muitas vezes, para reabastecimento de provisões do próprio navio e eventuais reparos, e para que o pequeno gigante tivesse um pouco de respiro na terra firme, onde podia brincar e conhecer novas coisas para além de um convés cercado de água. DIgamos que um navio não é o local mais salubre para uma criança pequena, não é mesmo?
Ragnar chegava aos dois anos em plena saúde e já articulava algumas palavras e manejava armas de madeira que seu pai e também capitão daquela embarcação, fazia à mão com muito esmero para ele. Mesmo naquele tamanho Ragnar já demonstrava pequenos feitos de força, impressionando a todos os marujos.
- Conflito e Guerra:
- Naquele dia fatídico, o grandioso Draakar era desancorado mais uma vez, e as velas enormes e negras de algodão eram mais uma vez içadas com enorme entusiasmo pelos grandes guerreiros. Dali partiriam para um arquipélago de prósperas ilhas, onde ganhariam terreno até a maior delas. Porém, o que aqueles homens e mulheres não podiam contar, estava diante deles: uma emboscada perfeita no gargalo entre duas ilhotas do arquipélago, no estreito onde parecia geograficamente o local mais estratégico para se entrar naquelas terras sem chamar maiores atenções, já que era um local ermo e perigoso para embarcações e marujos comuns. Acontece que a marinha, que a mando de superiores figurões, para conter essa onda de saques crescentes na região, há semanas, secretamente vinha seguindo e observando a movimentação e rotas traçadas, desde as últimas três ilhas naquele lugar leste do Paraíso.
Atacado dos dois lados por pesadas e extensas infantarias dotadas de canhões, e perseguidos na retaguarda por uma frota inteira de navios, não restavam escolhas a não ser seguir em frente em velocidade máxima, bloqueando com uma parede gigante de escudos os ataques para minimizar o máximo de danos. Mas aquela não era a situação mais ideal para se estar. Ragnar chorava enquanto a sua mãe desesperada tentava o acalmar no meio daquele muro de homens. Seu pai, com grandes feições de preocupação, como alguém que desesperadamente maquinava o melhor plano para tentar escapar daquele revés e salvar sua família e aqueles homens em seu comando, num ato impulsivo brandia em plenos pulmões:
- Homens! Se morreremos, morreremos em batalha como guerreiros de verdade! Sigam-me para Valhalla ou morram sem honra!
A moral daquelas dezenas de gigantes acendeu como uma enorme fogueira diante daquelas inflamadas palavras, os homens respondiam uníssonos em um urro de guerra que fazia estremecer a moral do cerco de marinheiros. Então, juntos atacavam os lados em fileiras coordenadas com seus grandes machados, arcos e espadas, abrindo brechas nas linhas de frente inimigas para que pudessem adentrar suas formações e lutar. Rapidamente aquilo se tornou uma chacina, os navios das frotas desembarcaram na ilha para fornecer reforços e usar seus canhões diretamente em seus enormes alvos.
- Exílio:
- Enquanto isso, Frigga junto a Ragnar em choque, olhava desolada todo o cenário caótico de explosões e guerra que se distanciava no horizonte, enquanto operava o leme do Draakar. De seus olhos, lágrimas dasaguavam em torrentes de profunda tristeza pelo sacrifício heróico daqueles homens e principalmente de seu companheiro. Ela sabia que aquele não podia ser em vão, Ragnar era o seu legado. Seu e de toda a tripulação. A próxima geração deve carregar a vontade daqueles que vieram antes, para que os sonhos dos homens não tenham fim. Frigga seguiu para o mais longe que podia, mas já sabia que cedo ou tarde seriam perseguidos pelos inimigos remanescentes. Então num Ímpeto de último recurso, muitos dias de viagem ao norte do incidente, procurava desesperadamente por ilhas povoadas, mas sem sucesso, chorava frustrada por estar tão longe de casa. Após mais alguns dias velas eram avistadas no horizonte e ela sentiu o terror mais uma vez. Ela sabia que se saísse com seu filho, ambos seriam mortos, então desesperadamente se usaria de isca para que Ragnar tivesse alguma mínima chance. Então chorando, em meio a preces para que os deuses cuidassem daquela jovem vida, e palavras de despedida e amor, deixou seu pequeno gigante em uma ilha remota próxima e partiu em direção oposta.
- Sobreviva, Ragnar! Enquanto estiver vivo, sempre haverá esperança!
O homenzinho estendia os braços como se quisesse alcançar a sua mãe que pouco a pouco afastava-se dali até sumir no horizonte. Ali permaneceu na praia até o anoitecer, na vã esperança que sua mãe voltasse para lhe buscar. Horas passaram, a temperatura caía com a noite, até que um bando de enormes javalis aproximava-se estalando seus marfins, num frenesi barulhento. O pequeno gigante nunca tinha visto animais como aqueles, estava fascinado, por um instante esqueceu a sua situação, sem ter a menor noção de perigo. O grupo de feras cercava a jovem criatura, como se também estivessem curiosos, até que um jovem javali tomou a frente para golpear o garoto com seus afiados marfins. Mas uma fêmea tomou a frente e repeliu o ataque. De algum modo ela se afeiçoou pelo menino, e então o levou consigo, cuidou e amamentou Ragnar, pois tinha perdido o seu filhote naquele mesmo dia. Ragnar cresceu forte e saudável entre aquelas feras, trabalhando seus músculos lutando contra os irmãos javalis e outras feras. Ainda guardava as lembranças de seus pais, mas não lembrava de nome algum além do seu próprio.
Certa vez achou ruínas ocultas naquela ilha. Nela tinham símbolos gravados, que ele, que mal sabia falar não fazia a mínima ideia do que seria, mas achou muito intrigante. Lá encontrou um esqueleto humano estendido no chão, tão grande quanto si mesmo, seria um humano grande ou um gigante pequeno? Pensava. O resto de gente em trapos desgastados, segurava um papiro como uma espécie de mapa com inscrições semelhantes às da parede da ruína, entre suas falanges da mão esquerda, um par de espadas estranhas jogadas ao lado e um fruto esquisito na outra mão. Ragnar curioso, tirou a carranca de javali da cara para ver melhor aquilo, agarrou o fruto, e curioso deu uma mordida no pequeno fruto, tão pequeno que se perdia em sua boca. Que gosto horrível o gigante sentiu. Cuspiu três vezes, limpou a língua com suas mãos, pegou aquelas espadas e sumiu dali o mais rápido possível. Passado dias, sentiu alguma espécie de poder diferente pulsando dentro de si e logo viu que podia diminuir de tamanho à vontade, até poucos centímetros de altura. Aquilo era incrível. Gostava de brincar com os outros bichos os assustando com a mudança de tamanho, ou usando como trunfos nas lutas diárias. Ragnar desenvolveu um estilo próprio de luta observando os movimentos das feras da ilha, os adaptando ao seu corpo, tanto em movimentos com as mãos nuas, quanto com as espadas que simulavam presas.
- Renascimento:
- Um dia pousou ali um navio mercante que carecia de reparos, chamando a atenção de todas as criaturas da ilha que corriam para ver o evento inusitado, mas ainda meio temerosos, observando à distância, o único que ousou se aproximar a passos lentos fora Ragnar. Os homens se depararam com o garoto, que agora estava em um tamanho humano, perguntando por sua mãe. Então se compadecendo de sua situação, diante de uma ilha tão inóspita, lhe ofereceram carona de volta para a civilização. O jovem que sonhava em sair para o mundo e se aventurar, e também descobrir o que houve com seus pais, apenas aceitou o convite se despedindo dos animais da ilha que pairavam todos na beira-mar para se despedir do jovem Ragnar. O menino embarcou numa viagem que duraria seis meses. E num navio, não havia muito mais o que fazer além de aprender algo novo para se distrair, então Ragnar passou esse período inteiro aprendendo o básico de cozinha junto aos chefes do navio, era um universo novo e fascinante poder aprender algo diferente e bom, principalmente porque adorava comer desde sempre, e não comendo algo tão elaborado e gostoso desde esses últimos doze anos na ilha dos animais, se sentia num paraíso. Passado os seis meses, finalmente a embarcação mercante aportou em Porto Mandari no West Blue. Ragnar descia ao cais como um novo homem, conhecendo mais palavras e um pouco mais sociável que antes, vislumbrava à sua frente um novo e brilhante futuro que outrora não pudera sonhar. "Esperança". Pensou com os olhos marejados por baixo da cabeça de javali. Ali, pelos próximos dias acabou se envolvendo em confusão com os marinheiros por ter invadido o QG da marinha por engano, procurando por comida. Deitou um destacamento de soldados na porrada e fugiu furtivamente depois de afanar a despensa de carnes da cozinha do QG. Isso lhe rendeu um belo cartaz de procurado e atualmente se esconde pela ilha.
Pele Grossa
Sua pele é literalmente mais espessa que a de qualquer outro ser vivo, você tem permanentemente 1 de Redução de Dano.
Organismo de Ferro
Qualquer tentativa de envenenamento ou intoxicação, ao ser aplicado, tem o grau da Condição reduzido em um passo.
Demolidor
Seus ataques ignoram a redução de dano de estruturas, sendo capaz de destruir prédios e afundar barcos com a mesma facilidade que golpeia um oponente.
Marca Registrada (Golpe Poderoso)
Talvez seja um talento natural ou então o resultado de um árduo treinamento obtido desde sua infância, seja qual for o caso, você demonstra uma proficiência impar em um estilo de luta.
Mecânica: Escolha uma Mecânica Ofensiva, você passa a dar +1 de dano com ela.
Incansável
Algumas pessoas parecem extrair energia de uma reserva infinita, é aterrador as ver sendo capazes de usar vez após outra seus maiores trunfos em combate como se pudessem durar o dia inteiro assim, seu personagem é uma dessas pessoas.
Mecânica: Aumenta o status Energia em 2 pontos.
Repúdio
Sua aparência é horrenda ou sua fama é terrível, no pior dos casos, os dois são deploráveis. As pessoas se sentem desconfortáveis em sua presença, todo e qualquer teste social com desconhecidos recebe Desvantagem.
Tamanho XXG
Seu personagem é grande, grande é apelido, tudo para ele requer alguns enormes ajustes. Todos os equipamentos custam o triplo do preço, no barco ele ocupa o lugar de 4 tripulantes normais e qualquer remédio, lanche, banquete e itens são gastos como se fossem para 3 personagens para surtirem efeito. Isso também pode lhe atrapalhar narrativamente ao tentar andar por cidades humanas e etc.
Vicio (Carne)
Desde sempre foi a sua comida favorita e durante o período em que aprendeu a cozinhar no navio, passou a comer e se deliciar todos os dias até virar um vício.
Mecânica: O seu personagem geralmente vai precisar gastar uma ação a cada 5 posts para satisfazer seu vicio, para cada 5 posts sem saciar seu vicio recebe um grau da Condição Doente devido as consequências da abstinência. Em certas situações é possível que seu personagem não consuma uma ação pra satisfazer seu vicio, a exemplo, Sanji ascendendo seu cigarro com o golpe que recebeu de Enel.
Sincero Até de Mais
Você não sabe mentir, isso não quer dizer que ele é ruim contando mentiras, não, ele literalmente não sabe como se mente. (Por ser um selvagem ingênuo, Ragnar não tem nenhum freio social para falar o que pensa.)
Mecânica: O seu personagem não pode mentir em nenhuma situação.
Cabeça Quente
Você facilmente é tirado do sério, tudo é uma provocação e todos parecem dispostos a zombar de você, e você é claro, precisa revidar. (Absorveu esse comportamento depois dos anos de convivência com o bando de Javalis, na selva é necessário se impor e não abaixar a cabeça pra sobreviver.)
Mecânica: Qualquer aplicação da Condição Frenesi é ampliada em um grau no personagem.
Língua Presa
Sua língua tem alguma má formação, ou você tem um problema de dicção devido a falta de prática, ou talvez sua voz apenas lembre a do Patolino, é o que seus amigos dizem, mesmo você discordando, seja como for, a comunicação verbal não é o seu forte.
Mecânica: Recebe automaticamente uma Desvantagem Menor em testes sociais onde é necessário usar a fala.
(Por não ter tido uma educação e socialização humana adequada, tem dificuldades em articular frases, normalmente usando sentenças mais simples e às vezes incompletas.)
Cozinheiro Amador
Pré-requisitos: Ciências Naturais +3, Sobrevivência +3
— Podem produzir 1d4 Lanches que fornecem +1 de Recuperação por 4 turnos.
— Podem criar receitas com um Ingrediente Gourmet.
Mini Mini no Mi (Rnk D - 00/60)
Akuma no Mi do tipo paramecia que permite ao usuário alterar seu tamanho, podendo ir de seu tamanho máximo até apenas alguns centímetros de altura, mas sem sofrer alteração em sua estrutura corporal (força, peso, resistência, etc.).
Ativa:
Redução de Emergência: Ao gastar 1 ponto de Energia o personagem pode rapidamente diminuir seu tamanho de forma inesperado enquanto está sendo atacado em seu turno, ao fazer isso ele automaticamente impõe uma Desvantagem em todos que o atacam e, aqueles que falharem nos ataques, ficaram com a guarda aberta e o usuário do fruto e seus aliados recebem uma Vantagem para atacar até o próximo turno.
Passiva:
Abaixo da Linha de Visão: Os pequenos são facilmente ignorados, isso se torna uma verdade ainda maior quando se é capaz de ter apenas alguns centímetros de altura. Seu personagem recebe uma Vantagem contínua em testes de Furtividade enquanto permanecer em um tamanho pequeno.
Nome: Kiba
Tipo: Espada
Dano: +0
Durabilidade: 2
Descrição: Um par de katanas gêmeas rudimentares e gastas, com o fio cheio de dentes serrilhados e irregulares.
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