Raphael De Lumine
Raphael
Rebelde
- Aparência:
As pequenas asas costumam anunciar sua presença, e como se não fossem chamativas o suficiente, Raphael adornou-as com pequenos piercings dourados. Falando em ouro, outra característica marcante do Shandian é sua íris, que possui uma tonalidade semelhante às inúmeras joias que ele sempre carrega. Mas não é apenas isso que reluz, seu cabelo azul-claro, quase branco, completa sua aparência angelical.
O rosto do alado possui traços delicados: lábios finos, maçãs proeminentes, olhos estreitos, quase felinos, e maxilar definido. Com exceção das asas, Raphael tem um corpo normal se comparado aos demais humanos, com altura e peso similares.
Normalmente, ele prefere roupas longas, que cubram completamente os braços e pernas. Desde o exílio, o Shandian acredita que não é mais digno de expor as tatuagens de sua raça, mantendo-as longe da vista. Além disso, busca peças que sejam confortáveis e versáteis, já que frequentemente precisa fugir de um lugar para outro.
- Doideira:
- O olhar desconfiado é seu principal mecanismo de defesa. Depois de experimentar na pele o quão questionável pode ser a natureza humana, Raphael acredita que qualquer um pode traí-lo, por isso evita depositar sua confiança nos outros. A neurose não para por aí, dadas as circunstâncias de sua vida, o anjo tornou-se paranoico, acreditando que está sendo perseguido constantemente por indivíduos poderosos: membros do governo, marinheiros e, os piores de todos, demônios.
Os amigos de Raphael costumam descrevê-lo como um completo biruta, esquisitão e, provavelmente, alguém com um parafuso a menos. Ele tem crenças bastante questionáveis e, embora não as imponha aos outros, qualquer menção a elas costuma chocar seus ouvintes. Dono de sua própria religião, cujo nome muda de semana em semana, Raphael é um adorador do deus Narrador, com quem tem uma relação de amor e ódio.
A maioria das pessoas não acredita nas histórias de Raphael, mas ele afirma ter um canal direto com sua divindade. Declara que, por intermédio de um sonho, recebeu os dogmas e mandamentos de sua religião.
- Mandamentos e dogmas:
1 - Odiai a todos igualmente: Não só de amor vive o homem; um pouco de ódio é sempre bem-vindo.
2 - Matarás, se necessário for: A morte também pode ser uma forma de libertação, e existem pessoas que merecem partir desta para melhor. O mundo agradece.
3 - Furtarás, se necessário for: Os fins justificam os meios. Se for por uma boa causa, especialmente em benefício de Raphael, o furto é permitido.
4 - Cobiçarás a mulher e o homem do próximo: O amor não deve ser uma amarra; viva a poligamia!
5 - Jamais mentirás: Raphael conheceu o quão viciante pode ser mentir, por isso ele repudia a mentira.
6 - Os escolhidos devem guiar os menos afortunados: Para o alado, cada usuário das Akuma no Mi tem uma missão no mundo. Por isso, ele se sente na obrigação de ajudá-los a cumprir suas missões, desde que não vá contra seus princípios e os da organização de que faz parte.
7 - Libertarás os homens bons: Ele acredita veementemente que a liberdade é um direito de todos os inocentes e faz o possível para quebrar os grilhões que os prendem.
- Capítulo 1: Eden:
O passado é como uma roupa velha que já não nos serve mais, ocupando um espaço que não deveria e, infelizmente, somos incapazes de nos livrar da sua incômoda presença. Falar sobre o que já aconteceu é difícil, mas não me entenda mal: a roda do tempo não me presenteou apenas com memórias ruins, porém, foram elas que mais me marcaram.
As primeiras lembranças que recordo sequer parecem ser minhas, pelo menos essa é a impressão que tenho. A pronoia era real, sentia que absolutamente tudo conspirava a meu favor: descendia dos próximos líderes Shandianos, meus pais eram renomados pesquisadores, e fazia sucesso entre os meus iguais. Tínhamos exatamente o que qualquer um poderia desejar: reconhecimento, respeito e a expectativa de um futuro brilhante. Então, como tudo deu errado? Até hoje me questiono sobre isso, mesmo sabendo que essa é uma pergunta egoísta e que o que aconteceu precisava acontecer.
Depois de um tempo, cheguei à conclusão de que o destino daqueles que amadurecem é apodrecer. Restava-me apenas esperar, torcendo para que o fruto de uma árvore fadada à ruína não fosse um fim igualmente trágico. Como se tivéssemos cometido o pecado original, começamos a ser isolados, até mesmo pelos amigos e familiares mais próximos. Naquela época, eu não entendia o motivo, mas hoje consigo compreender. Talvez as coisas comecem a seguir um fluxo acelerado, mas, em outro momento, terei tempo de sanar suas dúvidas; na verdade, nossas dúvidas, já que nem mesmo eu tenho a resposta para todas as perguntas.
O viciante dulçor das mentiras foi o que amargou nossas vidas. O mundo começou a ruir quando meus pais foram acusados de crimes hediondos; era-lhes atribuída a culpa de dirigir experimentos em outros Shandianos, resultando na morte dos nossos iguais. Embora sejamos um povo guerreiro, não somos bárbaros, ou não deveríamos ser. No entanto, tratar a vida como algo descartável era imperdoável, mesmo se a intenção fosse fortalecer a raça, e meus genitores sabiam disso.
Não havia esperança de que o tempo pudesse inocentá-los; afinal, eles, de fato, cometeram tais atrocidades. A sentença era mais do que óbvia: morte para os dois e exílio para todos direta ou indiretamente envolvidos na pesquisa. Assim, deixamos de ser nós, a próspera família Shandiana, e passei a ser apenas eu, o garoto exilado.
- Capítulo 2: Purgatory:
As lembranças dos dias seguintes são nebulosas. Sinto que preciso mergulhar cada vez mais fundo na esperança de encontrar um pequeno fragmento do que aconteceu. Não sei se o pivô para o trauma foi a ingestão de tantas informações em um curto intervalo de tempo, mas o fato é que talvez um estomazil para a cabeça, se é que isso existe, pudesse ter me ajudado. Já nem sei mais do que estou falando, mas relatarei as breves lembranças que ainda me assombram.
Quando dei por mim, estava num navio. Havia outros da minha raça a bordo, mas isso não me trazia conforto; pelo contrário, apenas piorava a situação. As mãos que outrora me afagavam agora voltavam seus dedos furiosos em minha direção. Perdi as contas de quantas vezes fui fuzilado com os olhos, alvo de insultos e culpado por crimes que sequer havia cometido. O que me leva ao seguinte questionamento: por qual ato havia sido condenado? Existir?
Nos dias bons, conseguia subir até o convés. Podia dizer que era beijado pela brisa marítima e permitia que o cheiro da maresia me acalmasse, mas esse besteirol de nada importa. O que me causava estranheza durante essa "viagem" era a embarcação que nos escoltava pelas águas calmas. A bandeira com o símbolo azulado sibilava com o vento, enquanto os marinheiros exibiam pomposos seus fardamentos.
Nos dias ruins, fazia questão de demonstrar toda a minha imaturidade. Voltava os olhos furiosos para os céus, na esperança de que algo abrandasse a minha raiva. Mas fazer essa tolice nunca me trouxe nenhum tipo de conforto, se havia algo ou alguém puxando as cordas, bom, essa criatura definitivamente me detestava.
Demorei um pouco para entender a minha situação, não sei se por lerdeza ou burrice. Mas, em certo dia a confirmação chegou, flagrei os membros da tripulação levando as mulheres para a embarcação da marinha. Num primeiro momento, fiquei confuso, mas ao ouvir a sentença: "cuidado com a mercadoria", a ficha enfim caiu. Os cuidados que recebíamos, a escolta pelas águas calmas, a pompa dos marinheiro... absolutamente tudo parecia se encaixar. Infelizmente, os homens que deveriam nos proteger foram seduzidos pela luxúria, vendendo-nos por algumas noites de prazer e um punhado de moedas.
- Capítulo 3: Hell:
A situação em que me encontrava era definitivamente estranha, meu corpo desnudo estava exposto para quem quisesse ver e embora tentasse manter uma postura altiva, o frio me desafiava, fazendo com que tremesse sem parar. Esfregava um pé no outro, esperando conseguir aquecê-los minimamente, mas a ação desesperada serviu apenas para arrancar um riso carregado de escárnio da plateia.
Durante muito tempo, fui aterrorizado pelo som do malhete contra a plataforma. Era quase cômico, naquela noite um mero apresentador também era juiz, selando o destino de inúmeros jovens com o bater do martelo. Lembro de questionar-me quanto valia a minha liberdade, apenas para balançar a cabeça negativamente logo em seguida, era algo impossível de mensurar, mas, aparentemente, eles podiam fazê-lo com um punhado de ouro.
Já que o acaso não me ajudou em momento algum, tomei a desesperança como companheira e abracei a miséria, aguardando cheio de receio pelo fim da minha liberdade. Em contraste, o leiloeiro voltou a fazer sua contagem infernal cheio de alegria, anunciando o meu possível comprador:
— Dou-lhe uma... Dou-lhe duas...— Fechei os olhos, crente que estava tudo acabado. — Dou-lhe três! — E não houve o barulho do martelo.
Quem disse que a sorte não sorri a favor dos tolos? Questionei-me enquanto observava a algazarra se formar. Felizmente, o exército revolucionário invadiu o evento, dando fim a vida dos criminosos. Naquele momento, sentimentos conflitantes cresceram no meu peito, não sabia se ria ou chorava. Na dúvida, soquei o leiloeiro e isso, definitivamente, me fez bem.
- Capítulo 4: Abraham's Bosom:
O fim está próximo, pelo menos o desta história. Encontrei nos meus bons samaritanos uma causa para lutar, um objetivo a ser conquistado e uma razão para continuar vivo. O desejo de ser livre foi o combustível que passou a me mover, mas, o meu anseio era muito maior do que isso: almejava libertar a todos. Afinal, estava longe de ser o único merecedor desse presente.
A partir desse momento, deixei de ser apenas eu, o garoto exilado, e passamos a ser nós, o exército revolucionário. A sensação de pertencimento era gratificante, mas sabia que ainda precisava provar o meu valor. No momento, estou estacionado em uma seita da nação de Kano, determinado a fazer a diferença.
"É engraçado, no início, acreditei que a minha expulsão do paraíso havia sido injusta, mas, hoje, sei que comi do fruto proibido. Talvez, Ele, de fato, escreva certo por linhas tortas."
Mecânica: Seus corpos são feitos para correr com o vento, podem usar livremente a mecânica de corrida sem custo adicional de Energia.
— Sangue Guerreiro (Racial)
Mecânica: Desde novos vivem a realidade de ter que defender suas terras e seu povo da invasão exterior, diante disso se tornaram capazes de lutar com tudo de si até que a última gota de sangue seja derramada. Uma vez por aventura podem ignorar por 3 turnos seguidos todos os debuffs devido a perda de Vitalidade e Energia.
— Ambição dos Conquistadores (-2 pontos)
Sua vontade é soberana, uma aura de majestade emana de você, talvez opressora, talvez benevolente, autoritária e ou confiante, você é um líder por direito, as pessoas escolhem te seguir por nada menos que a sua disposição natural para governar, isso se reflete em uma ambição, talvez você seja uma linhagem nobre por direito, ou seja de um povo conquistador, talvez tudo que você tem seja um sonho digno de "Eu serei o Rei dos Piratas!".
Mecânica: Seu personagem recebera acesso ao Haki do Conquistador quando chegar ao nível necessário. É necessário que seu personagem tenha uma linhagem real ou seja alguém com a disposição de se tornar um rei. Essa Qualidade só pode ser pega na criação do personagem.
— Incansável (-4 pontos)
Algumas pessoas parecem extrair energia de uma reserva infinita, é aterrador as ver sendo capazes de usar vez após outra seus maiores trunfos em combate como se pudessem durar o dia inteiro assim, seu personagem é uma dessas pessoas.
Mecânica: Aumenta o status Energia em 2 pontos.
Você quase sempre está com sede, sua boca e respiração parecem constantemente secas e não é incomum escutar você reclamando do clima árido ou tossindo devido a secura da sua boca.
Mecânica: Qualquer aplicação da Condição Desidratado é ampliada em um grau no personagem.
— Código de Honra — Nunca dar as costas para alguém que tenha a sua liberdade roubada injustamente (2 pontos)
Seu personagem tem um estrito código de honra que ele não pode quebrar: Não bater em mulheres. Nunca recusar ajudar um inocente. Jamais usar as mãos para lutar. Esses são apenas alguns dos exemplos possíveis, mas precisa ser algo que realmente limita e o obriga a agir contra o recomendado no seu dia a dia, é importante deixa claro na ficha qual o código de honra do seu personagem.
Mecânica: O personagem não pode desrespeitar levianamente seu código de honra, e se em algum momento da aventura acabar o desrespeitando recebe 5 pontos de dano no seu Espirito automaticamente.
— Sincero Até de Mais (+2 ponto)
Você não sabe mentir, isso não quer dizer que ele é ruim contando mentiras, não, ele literalmente não sabe como se mente.
Mecânica: O seu personagem não pode mentir em nenhuma situação.
— Paranóico (+1 pontos)
Você tem a sensação de que algo ou alguém está te perseguindo sempre. Alguém está tramando contra você, tentando contra tua vida. Aliás, o que é isso atrás de você?
Mecânica: Até 3 vezes por Aventura, quando o narrador julgar que faz sentido, o jogador deve fazer um teste de Autocontrole com dificuldade 28, caso não passe, seu personagem recebe a condição Pânico (caso já esteja sob efeito da condição ela é automaticamente ampliada em um grau).
Pré-requisitos: Ciências Naturais +3, Lógica +3
— Podem criar Fórmulas Simples.
Cientista Versado
Pré-requisitos: Ciências Naturais +5, Lógica +5
— Podem criar Fórmulas Compostas.
Cientista Profissional
Pré-requisitos: Ciências Naturais +7, Lógica +7
— Podem criar Fórmulas Detalhadas.
Suna Suna no Mi (Rank D - 20/60)
Akuma no Mi do tipo Logia que permite ao usuário produzir, controlar e se transformar em areia.
Controle Elemental: Seu personagem é capaz de se transformar, produzir e controlar areia, podendo realizar seus ataques a até 10 metros de alcance como se fossem corpo a corpo. Ao gastar 2 pontos de Energia, seus ataques passam a aplicar a Condição Desidratado em grau Moderado.
Intangibilidade: Ao gastar 1 de Energia no turno, todos os ataques dirigidos ao seu personagem são anulados, a exceção são ataques desferidos por superfícies extremamente úmidas (mãos e pés molhados ou armas enroladas em pedaços de pano encharcados) ou desferidos com o apoio de Haki do Armamento.
Sand Shield
Rank: E
Tipo: Defensiva (Bloqueio)
Descrição: Almejando se precaver do ataque adversário, o usuário da Suna Suna no Mi é capaz de materializar e controlar a areia para criar um escudo. A forma e a densidade do material podem variar, mas, no fim, trata-se de um construto defensivo simples.
Bônus: +3.
Peculiaridades;
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Custo: 1 ponto de energia
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